Foi a construção de um movimentado porto de embarcações que deu origem a um núcleo organizado de pescadores, localizado na única baía do Rio Grande do Norte. Em meados do século XVIII, logo após o corte do pau-brasil, essa localidade já servia como área de veraneio para a família Albuquerque Maranhão e fazendeiros das redondezas. Em 1877, aconteceu a matança de agosto, comandada pelo latifundiário poderoso, dono do Engenho Estrela, João Albuquerque Maranhão. Dizendo-se dono da área foi ao vilarejo e, juntamente com um grupo armado, tentou expulsar os moradores do vilarejo. Foi aí que surgiu a figura corajosa de Francisco Magalhães com mais quatorze homens armados e resistiram aos agressores. Travou-se uma luta terrível onde seis pessoas morreram e no final o comandante da chacina foi preso, levado a julgamento e absolvido. A vocação histórica da resistência permaneceu naquela comunidade construída a partir do trabalho árduo. Em novembro de 1892, o núcleo de pescadores tornou-se vila do município de Canguaretama e nessa época foi construída a capela de Nossa Senhora da Conceição. O povoado foi crescendo, juntamente com seus principais recursos econômicos, as lavouras de cereais e a pesca de albacoras (peixe do mar abundante nas proximidades e capturado através da famosa técnica do corso). Em 31 de dezembro de 1958, através da Lei n° 2.338, tornou-se município desmembrando-se de Canguaretama e recebeu o nome de Baía Formosa, por encontrar-se localizada na bela enseada que forma a única baía do Estado. Atualmente, o município continua seguindo sua vocação histórica na atividade econômica com maior destaque na produção agrícola e na pesca.
2. Identificação
Nome do Município: Baía Formosa
Lei de Criação: nº 2.338 Data: 31/12/1958
Desmembrado de: Canguaretama
Microrregião do IBGE: Litoral Sul
Zona Homogênea do Planejamento: Litoral Oriental
Índice de Desenvolvimento Humano: 0,643
Esperança de Vida ao Nascer: 66,774
3. Caracterização Física
--> Localização, Área, Altitude da Sede, Distância em relação à Capital e Limites.
Coordenadas Geográficas: latitude: 6º 22’ 10” Sul
longitude: 35º 00’ 28” Oeste
Área: 245,51 km², equivalente a 0,47% da superfície estadual
Altitude da Sede: 4 metros
Distância em Relação à Capital: 90 km
Limites: Norte – Oceano Atlântico e Canguaretama
Sul – Estado da Paraíba
Leste – Oceano Atlântico
Oeste – Canguaretama
--> Clima
Tipo: clima tropical chuvoso com verão seco e estação chuvosa adiantando-se para o outono.
Precipitação Pluviométrica Anual: normal: -
observada: 2.116,5 mm
desvio: -
Período Chuvoso: janeiro a agosto
Temperaturas Médias Anuais: máxima: 30,0 °C
média: 25,.6 °C
mínima: 21,0 °C
Umidade Relativa Média Anual: 79%
Horas de Insolação: 2.700
--> Relevo
Menos de 100 metros de altitude.
Tabuleiros Costeiros - relevos planos de baixa altitude, também denominados planaltos rebaixados, formados basicamente por argilas (barro), localizam-se próximo ao litoral, às vezes chegando ao litoral.
Planície Costeira - formadas por praias que têm como limites, de um lado, o mar, e, de outro, os Tabuleiros Costeiros, estende-se por todo o litoral.Esses terrenos planos são alterados em suas formas pela presença de dunas.
--> Solos
Solos predominantes e características principais:
Solos Litólicos Eutróficos - fertilidade natural alta, textura média, fase pedregosa e rochosa, relevo suave ondulado e forte ondulado, rasos,muito erodidos, bem a acentuadamente drenados.
Bruno não Cálcico - fertilidade natural média a alta, textura arenosa / argilosa e média / argilosa, fase pedregosa, relevo suave ondulado, bem drenado, relativamente raso e muito susceptível a erosão.
Uso: praticamente não são cultivados. A vegetação natural é aproveitada com pecuária extensiva de maneira extremamente precária. Pequenas áreas são cultivadas com milho e feijão. Destacando-se na criação de galináceos e no cultivo de tomate e algodão arbóreo.
Apresentam limitações muito fortes no uso agrícola para falta d’água, erosão e pelos impedimentos ao uso de máquinas agrícolas, em decorrência do relevo, pedregosidade e rochosidade e pela pequena profundidade.
Aptidão Agrícola: aptidão regular e restrita para pastagem natural. Nas áreas correspondentes a Bruno não Cálcico, terras aptas para culturas especiais de ciclo longo (algodão arbóreo, sisal, caju e coco). Na parte Centro / Norte terras indicadas para preservação da fauna e flora ou para recreação.
Sistema de Manejo: médio e baixo nível tecnológico. As práticas agrícolas estão condicionadas ao trabalho braçal e a tração animal, com implementos agrícolas simples.
Observação: Todos os dados acima, foram doados pelo IDEMA.
2. Identificação
Nome do Município: Baía Formosa
Lei de Criação: nº 2.338 Data: 31/12/1958
Desmembrado de: Canguaretama
Microrregião do IBGE: Litoral Sul
Zona Homogênea do Planejamento: Litoral Oriental
Índice de Desenvolvimento Humano: 0,643
Esperança de Vida ao Nascer: 66,774
3. Caracterização Física
--> Localização, Área, Altitude da Sede, Distância em relação à Capital e Limites.
Coordenadas Geográficas: latitude: 6º 22’ 10” Sul
longitude: 35º 00’ 28” Oeste
Área: 245,51 km², equivalente a 0,47% da superfície estadual
Altitude da Sede: 4 metros
Distância em Relação à Capital: 90 km
Limites: Norte – Oceano Atlântico e Canguaretama
Sul – Estado da Paraíba
Leste – Oceano Atlântico
Oeste – Canguaretama
--> Clima
Tipo: clima tropical chuvoso com verão seco e estação chuvosa adiantando-se para o outono.
Precipitação Pluviométrica Anual: normal: -
observada: 2.116,5 mm
desvio: -
Período Chuvoso: janeiro a agosto
Temperaturas Médias Anuais: máxima: 30,0 °C
média: 25,.6 °C
mínima: 21,0 °C
Umidade Relativa Média Anual: 79%
Horas de Insolação: 2.700
--> Relevo
Menos de 100 metros de altitude.
Tabuleiros Costeiros - relevos planos de baixa altitude, também denominados planaltos rebaixados, formados basicamente por argilas (barro), localizam-se próximo ao litoral, às vezes chegando ao litoral.
Planície Costeira - formadas por praias que têm como limites, de um lado, o mar, e, de outro, os Tabuleiros Costeiros, estende-se por todo o litoral.Esses terrenos planos são alterados em suas formas pela presença de dunas.
--> Solos
Solos predominantes e características principais:
Solos Litólicos Eutróficos - fertilidade natural alta, textura média, fase pedregosa e rochosa, relevo suave ondulado e forte ondulado, rasos,muito erodidos, bem a acentuadamente drenados.
Bruno não Cálcico - fertilidade natural média a alta, textura arenosa / argilosa e média / argilosa, fase pedregosa, relevo suave ondulado, bem drenado, relativamente raso e muito susceptível a erosão.
Uso: praticamente não são cultivados. A vegetação natural é aproveitada com pecuária extensiva de maneira extremamente precária. Pequenas áreas são cultivadas com milho e feijão. Destacando-se na criação de galináceos e no cultivo de tomate e algodão arbóreo.
Apresentam limitações muito fortes no uso agrícola para falta d’água, erosão e pelos impedimentos ao uso de máquinas agrícolas, em decorrência do relevo, pedregosidade e rochosidade e pela pequena profundidade.
Aptidão Agrícola: aptidão regular e restrita para pastagem natural. Nas áreas correspondentes a Bruno não Cálcico, terras aptas para culturas especiais de ciclo longo (algodão arbóreo, sisal, caju e coco). Na parte Centro / Norte terras indicadas para preservação da fauna e flora ou para recreação.
Sistema de Manejo: médio e baixo nível tecnológico. As práticas agrícolas estão condicionadas ao trabalho braçal e a tração animal, com implementos agrícolas simples.
Observação: Todos os dados acima, foram doados pelo IDEMA.
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